Um exemplo é o Dogecoin, a infame “moeda meme” endossada por Elon Musk. Amplamente considerada como a primeira criptomoeda baseada em memes do mundo, foi originalmente criada por dois desenvolvedores da IBM e da Adobe, com o objetivo explícito de satirizar os planos do Bitcoin e outras criptomoedas de “dominar o mundo”. Apenas duas semanas após seu lançamento, o Dogecoin ganhou grande popularidade no Reddit, e seu valor de mercado atingiu US$ 8 milhões.
Então, Elon Musk começou a tuitar sobre isso. Em questão de dias, o valor do Dogecoin disparou, subindo e descendo com base nos tuítes de Musk. O valor do Dogecoin aumentou mais de 20% depois que Musk mencionou que a Tesla aceitaria a moeda como forma de pagamento. Outro aumento ocorreu quando Musk temporariamente alterou o logotipo de seu perfil no Twitter para o logotipo do Doge. Hoje, o Dogecoin é considerado a sétima maior criptomoeda do mundo e tem uma capitalização de mercado de quase US$ 10 bilhões.
O que fica claro na criptografia é que o sucesso de um projeto muitas vezes pode ser separado de sua suposta “seriedade” de acordo com os padrões dos mercados tradicionais. Projetos criptográficos que abraçam a diversão e a viralidade podem se tornar extremamente valiosos, mesmo que essa não fosse a intenção original dos fundadores.
O token do Macaco pode estar na fila para se tornar o próximo favorito no mundo dos tokens meme. Criado por um comerciante de criptomoedas anônimo conhecido como “Homem Macaco”, o token do Macaco parece estar explorando o interesse pessoal de um dos principais influenciadores da criptografia em memes: seu fascínio por macacos.
No X.com, que antes era conhecido como Twitter, Elon Musk desenvolveu uma funcionalidade chamada “Listas” que visa simplificar a busca por conteúdo de especialistas em suas áreas. Musk criou uma lista específica dedicada a uma coisa: macacos. A pergunta é se ele compartilhará um meme relacionado ao token do Macaco e se isso levará a um grande influxo de investidores para o projeto Monkey.
A comunidade dos tokens Monkey, que inclui mais de 11.000 detentores de tokens e 4.300 assinantes do Telegram, acredita que sim. Enquanto aguardam para ver o que acontece, essa comunidade, conhecida como “a tribo”, está se unindo para transformar o token do Macaco em um hub criativo para atividades relacionadas a primatas.
Um exemplo disso é a colaboração entre a comunidade dos tokens Monkey e Michael Robison, o fundador do santuário animal focado em primatas chamado SPARTN, juntamente com o popular criador de conteúdo do TikTok, SpiderMonkeyWinston. Eles estão planejando criar uma série documental destacando o trabalho de Robison e produzir um conjunto de instrumentos utilizando uma variedade de sons de macacos. Além disso, a equipe recentemente adquiriu os ativos de outra conta do TikTok relacionada a macacos, @mojothemonkey, o que aumentará sua base de seguidores para mais de 11 milhões.
A SPARTN Initiatives, fundada por Robison, é uma organização sem fins lucrativos dedicada ao resgate, cuidado e apoio de primatas nos Estados Unidos, especificamente macacos-aranha, bugios e macacos. A organização SPARTN concentra-se em enfrentar os desafios que afetam os macacos, como a falta de educação, recursos para o cuidado e leis restritivas que prejudicam a saúde dos primatas. O objetivo a longo prazo da SPARTN é estabelecer um santuário animal de classe mundial no Tennessee, incluindo um programa completo de reprodução em cativeiro.
E aqui está o cerne da questão: o token do Macaco foi parcialmente criado como um experimento de filantropia. O impacto tangível do crescimento do token do Macaco é a proteção dos primatas por meio do poder das criptomoedas. Assim como outros projetos criptográficos que conseguiram arrecadar fundos significativos para causas sociais ou ambientais, a equipe por trás do token do Macaco acredita que poderá alinhar o desejo dos investidores de fazer o bem com seu desejo de lucro. Ao combinar esses incentivos com um token projetado para viralidade, o $MONKEYS pode muito bem se tornar o novo $DOGE.
